A importância do Iodo
O iodo é um microelemento essencial para a síntese dos hormônios triodotironona (t3) e tiroxina (t4), que influenciam no funcionamento da tireóide.
Normalmente a suplementação desse importante elemento é realizada através da dieta, mas, hoje em dia, a alimentação encontra-se com grande carência de iodo.
A contaminação ambiental com elementos como o fluor (pasta de dentes), o cloro (água que bebemos) e o bromo (bromato que se usa para fazer “pão a toda hora”, impermeabilizantes, cheiro de “carro novo”, etc), inibem a ação do iodo e causam um aumento importante na incidência do hipotireoidismo.
Além do bom funcionamento da tireóide, o iodo também é importante para manter a pele, o cabelo e as unhas saudáveis.
Nós, humanos, temos em torno de 25 a 50mg de iodo no organismo, sendo: 43% localizado na tireóide, 35% nas mamas, e 22% no restante do corpo, como: Artérias, articulações, colo do útero, estômago, glândulas salivares, ossos, entre outros.
Estudos revelam que, a suplementação com iodo, demonstrou redução na sensibilidade mamária, na ocorrência de nódulos e fibrose em 70% das mulheres tratadas (ghentet al, can. J. Surg., 1993). A alta ingestão de iodo está associada a uma menor ocorrência câncer de mama, enquanto a menor ingestão está associada a uma maior ocorrência desse tipo de câncer.
As mulheres japonesas ingerem a maior quantidade de iodo do mundo e a menor taxa de mortalidade por câncer de mama, quando comparada com outros países.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 30% da população mundial apresenta uma deficiência de iodo. Trata-se de um problema de saúde pública de escala global, caracterizado por altas proporções de grupos populacionais com baixo consumo de iodo, especialmente em regiões como África, Europa e Mediterrâneo Oriental. O iodo não apresenta toxicidade se consumido em dosagens de 10 a 20 vezes a sua necessidade diária.
Fonte: Galena