O tratamento complementar do câncer e das doenças crônicas
O tratamento complementar do câncer, objetiva aumentar a defesa do organismo da pessoa acometida pela doença e combater o problema como um todo, para evitar a sua propagação e a possibilidade do aparecimento de metástases, aprimorando a qualidade de vida dos pacientes, diminuindo o sofrimento e minorando os efeitos colaterais dos tratamentos usados para estes casos.
Se conseguirmos manter a qualidade de vida, enquanto aprimoramos o sistema imunológico (as defesas do organismo), poderemos ter a chance de ganhar a batalha contra a doença.
Nem sempre os pacientes com câncer necessitam ficar hospitalizados e ou colocados em uma cama para lutar contra o problema que os acomete. Há pessoas que continuam trabalhando e se tratando, de acordo com as orientações recebidas, para se defenderem contra a agressividade da doença e do tratamento. O importante, em tais situações, é usarmos as vantagens da medicina moderna, associadas aos tratamentos chamados “alternativos”, para proporcionarmos uma terapia ampla para cuidarmos dos nossos pacientes.
Não é preciso ficar com a sensação de desamparo e ou desespero pelo fato de receber um diagnóstico de que tem câncer.
É importante que a pessoa acredite que ela possui uma imunidade natural, que pode ser trabalhada e estimulada, para lutar contra a doença e buscar “curar” o seu próprio corpo.
Independente de ser: medicina ocidental, oriental ou alternativa, o importante é utilizá-las, todas, em conjunto, cuidarmos do problema que está afligindo o paciente e seus familiares.
A luta contra o câncer, não termina com as três formas de tratamento mais usadas até hoje: cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
É válido sabermos que existem outras opções que podem ser úteis para complementar os tratamentos acima citados. Estas opções serão de grande valor para diminuir o sofrimento e dar esperança aos pacientes que são acometidos por este tipo de doença.
TERAPIAS OXIDATIVAS
O termo oxigenioterapia refere-se a todo tratamento que usa o oxigênio para aumentar a capacidade do corpo em curar-se, bem como eliminar microrganismos causadores de doenças. Quando uma terapia adiciona oxigênio ao sangue ou aos tecidos, o termo clínico é oxigenação. Quando o nível de oxigênio aumenta, o potencial para a ocorrência de doenças diminui. Bactérias, fungos, parasitas e vírus são mortos juntamente com células de tecidos deficientes e doentes. Ao mesmo tempo, as células saudáveis não apenas sobrevivem, mas aumentam sua capacidade de se multiplicar. O resultado é um sistema imunitário mais forte.
Embora o ozônio e o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) sejam altamente tóxicos em seu estado purificado, são seguros e eficazes quando diluídos para níveis terapêuticos, para uso médico. O ozônio e o peróxido de hidrogênio, adicionados a uma base de oxigênio ou água, podem ser utilizados sozinhos ou associados a algum medicamento ou outra terapia, sendo introduzidas no corpo as formas ativas de oxigênio através das vias: intravenosa, oral, transdérmica ou via retal.
A oxigenioterapia hiperbárica, é um exemplo de terapia que utiliza o oxigênio, sob pressão, forçando o mesmo para dentro do corpo, com o objetivo de atingir o nível celular.
Oxigenioterapia de von Ardene: É uma forma de tratamento criada pelo físico alemão “Manfred Von Ardene”, que consiste em colocar o paciente respirando oxigênio com uma máscara facial por um período de 2 horas por dia, durante 18 dias seguidos; ou por um período único, de 7 horas seguidas. Seu objetivo é fazer com que ocorra uma distensão significativa dos alvéolos pulmonares e aumente a troca gasosa entre o sangue e os pulmões promovendo, com isto, a captação do oxigênio e aprimorando o suprimento do mesmo para todo o organismo.
As oxigenioterapias são capazes de promover diversos efeitos no organismo humano, a saber:
1) Estimular a produção de leucócitos (glóbulos brancos);
2) Aumentar a dissociação entre oxigênio e hemoglobina, facilitando a oxigenação das células;
3) Ação antineoplásica (anti câncer), inibindo o crescimento de novos tecidos como tumores;
4) Ação viricida;
5) Aumentar a distensibilidade da membrana dos eritrócitos (glóbulos vermelhos), aprimorando assim sua flexibilidade e eficácia;
6) Aumentar a produção de “interferon” e fator de necrose tumoral, que o corpo utiliza para combater infecções e câncer;
7) Aumentar a eficiência dos sistemas antioxidantes que controlam o excesso de radicais livres do organismo;
8) Acelerar o ciclo do ácido cítrico, responsável pela liberação da energia proveniente da digestão de carboidratos, proteínas e gorduras;
9) Melhorar a oxigenação dos tecidos proporcionando uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Devido a abrangência de efeitos que as terapias com oxigênio causam no corpo humano, as mesmas são indicadas para uma grande quantidade de doenças, apresentando graus variáveis de sucesso: DOENÇAS CARDIOVASCULARES: acidente vascular cerebral (AVC), angina, arritmias cardíacas, cefaleia vascular, doença cardíaca, doença vascular periférica, doença de Raynaud, gangrena. DOENÇAS PULMONARES: asma, bronquite crônica, bronquiectasias, doença pulmonar obstrutiva crônica, enfisema. DOENÇAS INFECCIOSAS: candidíase crônica, herpes simples, herpes zoster, infecções bacterianas crônicas, infecções relacionadas ao HIV, infecções parasitárias, infecções virais agudas e crônicas, influenza (gripe), síndrome da fadiga crônica (Epstein Barr vírus). DESORDENS IMUNOLÓGICAS: artrite reumatoide, diabetes tipo II, esclerose múltipla, reações de hipersensibilidade. OUTRAS DOENÇAS: artroses, câncer, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, doenças urológicas, dores crônicas, hérnias de disco, leucemias, linfomas, etc.
As oxigenioterapias são comprovadas em ensaios clínicos e apresentam-se seguras e eficazes na prática clínica, sendo, por isso, utilizadas em países como: Alemanha, Austrália, Cuba, Espanha, Itália, França, México e Rússia, por cerca de quinze mil médicos, que praticam legalmente tais terapias. Nos Estados Unidos, as terapias oxidativas, são aprovadas em catorze estados, como tratamento médico.
As oxigenioterapias surgiram devido ao interesse e a necessidade de terapias simples e eficazes para auxiliar no tratamento dos mais diversos tipos de doença.
TERMOTERAPIA
A termoterapia é uma forma de tratamento na qual se emprega a temperatura com o objetivo de ativar a energia e a vitalidade do organismo, aliviando a tensão muscular e as dores crônicas. O colchão ou esteira térmica, é um dispositivo terapêutico, aprovado pelo FDA americano, que reverte ciclos de doenças degenerativas e acelera a renovação celular.
Benefícios da termoterapia: Ativa a energia e a vitalidade, ativa o sistema imunológico, alivia as dores e a rigidez nas articulações, reduz o “stress” e a fadiga, aumenta a circulação, regula a pressão arterial, fortalece o sistema cardiovascular, melhora a qualidade de sono e o humor, aumenta o fluxo de oxigênio no cérebro, aumenta a amplitude das ondas cerebrais, melhora o desempenho cognitivo, melhora o estado de alerta e a energia mental, remove toxinas e os resíduos do corpo, rejuvenesce a pele e a função celular.
Dr. Cândido A Sanchez